Então, estar aqui neste “GRITO”, me recoloca no lugar donde saí; dando voz a quem vive este momento e espaço histórico, que dialogam, cocriam, relacionam-se consigo mesmos, entre si e com o MUNDO.
ESTÁ EM MIM, THIEGO: o pedreiro que constrói casas, em mim, constrói e participa da história de um grito que não ecoa porque sufocado. O pedreiro, que já foi ator; se reencontra com a arte que também lhe faz ser quem é.
FLY : o motoboy jovem e cativante, que cortando a cidade com sua moto, não para, afinal alimenta as bocas que pedem no aplicativo a comida que sacia a fome. Felipe Fly, ou simplesmente Fly ; coordenador de uma ocupação, militante por moradia, não quer saciar a fome do estômago, quer saciar a vontade de unir-se a outras bocas e vozes para cantar sua liberdade.
ARTUR: o músico que tocando as notas que a vida lhe oferece, tem no DNA a arte da representação: contrariando essas pegadas, não foi para o teatro. Pensou ser biólogo ou economista, mas não, seguiu as notas musicais. Sua fala, sente-se mais potente, quando seu BAIXO está presente.
SOFIA: sabe que seu nome vem do grego e significa sabedoria. Entre o quê sabe, soube e saberá, reconhece sua habilidade de Cuidar. Cuidar de criança, porque com elas aprende que é caminhando que se faz o caminho. Estar em MIM lhe dá a confiança de seguir cada vez mais segura em expor sua voz e vontade de movimentar a VIDA.
ÍSIS: Trilhou um caminho desde a infância, ao encontro da Arte. Cantou, atuou, sempre na intenção de entusiasmar pessoas, “acordá-las”; dar cor à vida. Escolheu ser arte-educadora, espalhando essa imagem pelos cantos e textos que vivenciou com seus alunos e colegas. Hoje continua a doar sua voz para que seja ouvido mais um GRITO de esperança.
MARCELA: com seus poucos anos, já vivenciou muitas experiências e a voz de sua liderança ecoou nos movimentos estudantis em defesa dos direitos humanos, hoje amplia sua atuação e leva seu GRITO, sua plena realização artística para ecoar nos palcos de teatro!
MAYA fazendo do Teatro, sua morada, compartilha com as vozes que me compõe, suas intimidades, seus medos, angústias, alegrias. Abrir sua morada onde tudo tem história, é desafiador a cada momento! Mas, sente que é aqui seu pão de cada dia, seu lar e dividi-lo, é ter onde e quem visitar!
SILVIO: declara: Sou EU que me encontro. Crê no ser humano como pedaço de si. Em MIM, CORO, mais uma voz, mais um Oz; andante na cidade que conclama as pessoas, nas passeatas e entre a plateia de centenas de peças, a descobrirem que na cidade, a metrópole que também é dele e de quem também a reivindicar!
WILMA: Chilena de nascimento, brasileira de acolhimento, encontra o mestre e companheiro Ilo Krugli, que lhe conta que a vida é feita de histórias e então seu mundo se abriu. Hoje em MIM, expande essa verdade com sua voz e talento, inaugurando assim, mais um capítulo do livro da sua vida.
HUIRIS BRASIL: em MIM, chamado BRASIL, jovem de 21 anos, traz um país inteiro no nome e disposição. Artista, pois só assim consegue existir. É movimento, comunicação, expressão pura. Na dança se descobre desde pequeno, encontra em MIM, envolto em amor e acolhimento, outras potências nele latentes. Decide viver a ARTE a cada segundo e trazer para MIM a potência BRASIL, berço de uma constelação de artistas.
Como se vê, Sou EU, em várias vozes. E assim é, e tem que ser assim, porque, se do conjunto EU me torno no que SOU, não SOU, por composição, UM SÓ.
EU SOU a mistura e a união de possibilidades. EU SOU a potência humana em fazer do GRITO, o CANTO, do CANTO, o GRITO. Nesse caminhar de séculos e histórias, condenso, como Coro, a criatividade humana. Sou a expressão artística que todo ser humano tem.
Agora, pessoal de cena, técnica, música e plateia:
“ABRAM ALAS POIS O CORO JÁ CHEGOU!”
ESTÁ EM MIM, THIEGO: o pedreiro que constrói casas, em mim, constrói e participa da história de um grito que não ecoa porque sufocado. O pedreiro, que já foi ator; se reencontra com a arte que também lhe faz ser quem é.
FLY : o motoboy jovem e cativante, que cortando a cidade com sua moto, não para, afinal alimenta as bocas que pedem no aplicativo a comida que sacia a fome. Felipe Fly, ou simplesmente Fly ; coordenador de uma ocupação, militante por moradia, não quer saciar a fome do estômago, quer saciar a vontade de unir-se a outras bocas e vozes para cantar sua liberdade.
ARTUR: o músico que tocando as notas que a vida lhe oferece, tem no DNA a arte da representação: contrariando essas pegadas, não foi para o teatro. Pensou ser biólogo ou economista, mas não, seguiu as notas musicais. Sua fala, sente-se mais potente, quando seu BAIXO está presente.
SOFIA: sabe que seu nome vem do grego e significa sabedoria. Entre o quê sabe, soube e saberá, reconhece sua habilidade de Cuidar. Cuidar de criança, porque com elas aprende que é caminhando que se faz o caminho. Estar em MIM lhe dá a confiança de seguir cada vez mais segura em expor sua voz e vontade de movimentar a VIDA.
ÍSIS: Trilhou um caminho desde a infância, ao encontro da Arte. Cantou, atuou, sempre na intenção de entusiasmar pessoas, “acordá-las”; dar cor à vida. Escolheu ser arte-educadora, espalhando essa imagem pelos cantos e textos que vivenciou com seus alunos e colegas. Hoje continua a doar sua voz para que seja ouvido mais um GRITO de esperança.
MARCELA: com seus poucos anos, já vivenciou muitas experiências e a voz de sua liderança ecoou nos movimentos estudantis em defesa dos direitos humanos, hoje amplia sua atuação e leva seu GRITO, sua plena realização artística para ecoar nos palcos de teatro!
MAYA fazendo do Teatro, sua morada, compartilha com as vozes que me compõe, suas intimidades, seus medos, angústias, alegrias. Abrir sua morada onde tudo tem história, é desafiador a cada momento! Mas, sente que é aqui seu pão de cada dia, seu lar e dividi-lo, é ter onde e quem visitar!
SILVIO: declara: Sou EU que me encontro. Crê no ser humano como pedaço de si. Em MIM, CORO, mais uma voz, mais um Oz; andante na cidade que conclama as pessoas, nas passeatas e entre a plateia de centenas de peças, a descobrirem que na cidade, a metrópole que também é dele e de quem também a reivindicar!
WILMA: Chilena de nascimento, brasileira de acolhimento, encontra o mestre e companheiro Ilo Krugli, que lhe conta que a vida é feita de histórias e então seu mundo se abriu. Hoje em MIM, expande essa verdade com sua voz e talento, inaugurando assim, mais um capítulo do livro da sua vida.
HUIRIS BRASIL: em MIM, chamado BRASIL, jovem de 21 anos, traz um país inteiro no nome e disposição. Artista, pois só assim consegue existir. É movimento, comunicação, expressão pura. Na dança se descobre desde pequeno, encontra em MIM, envolto em amor e acolhimento, outras potências nele latentes. Decide viver a ARTE a cada segundo e trazer para MIM a potência BRASIL, berço de uma constelação de artistas.
Como se vê, Sou EU, em várias vozes. E assim é, e tem que ser assim, porque, se do conjunto EU me torno no que SOU, não SOU, por composição, UM SÓ.
EU SOU a mistura e a união de possibilidades. EU SOU a potência humana em fazer do GRITO, o CANTO, do CANTO, o GRITO. Nesse caminhar de séculos e histórias, condenso, como Coro, a criatividade humana. Sou a expressão artística que todo ser humano tem.
Agora, pessoal de cena, técnica, música e plateia:
“ABRAM ALAS POIS O CORO JÁ CHEGOU!”